Cingapura (VNA) – A chave para o Vietnã superar os desafios futuros é a implementação efetiva de reformas e uma forte vontade política, enfatizou o Professor Bilveer Singh, Diretor Adjunto do Departamento de Ciência Política da Universidade Nacional de Cingapura.

Compartilhando sua avaliação dos desafios que o Vietnã deve superar em sua jornada rumo a uma nova era de desenvolvimento, Bilveer Singh, em entrevista recente a correspondentes da Agência de Notícias do Vietnã em Cingapura, afirmou que o Vietnã tem vantagens porque pode aprender com as experiências de desenvolvimento de muitos países da região.

De certa forma, as reformas do Vietnã, incluindo o modelo de governo local de dois níveis, não são novas. Países como Cingapura, Malásia, Tailândia e Indonésia as implementaram.

Portanto, uma das coisas que o Vietnã deve fazer é aprender com o que seus vizinhos fizeram, evitar erros, eliminar deficiências, construir sobre as coisas boas e seguir em frente, observou.

Ele afirmou que o Vietnã enfrentará inúmeros desafios na implementação de suas diretrizes. Em nível nacional, deve garantir uma distribuição equitativa de renda, minimizar a discriminação e manter a solidariedade.

Em nível regional, o Vietnã deve se recuperar e participar do mercado com alta competitividade. Sua importância geopolítica e geoeconômica exige que o país melhore sua competitividade global, ao mesmo tempo em que administra eficazmente suas relações com os principais países, sugeriu.

Em um ambiente cada vez mais competitivo, para permanecer bem-sucedido, o Vietnã precisa manter estabilidade política, uma base econômica sólida, alta competitividade, um sistema educacional aprimorado, uma população jovem e trabalhadora e leis alinhadas aos padrões internacionais, recomendou.

Para atingir seu objetivo, precisa de líderes capazes, justos e equitativos que contem com o apoio do povo, enfatizou.

A chave é que tanto os líderes quanto o povo vietnamita entendam por que a reforma é necessária e a implementem com firme vontade política, para que ela não seja em vão, concluiu.